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Todo mês de setembro, os brasileiros sempre olham para o globo celeste azul-esverdeado no centro da bandeira nacional durante as comemorações do Dia da Independência. A fita sob o emblema nacional, envolta em folhas de café e ramos de tabaco, revela o verdadeiro significado do espírito nacional com a inscrição “ORDEM E PROGRESSO”. Essa fita azul-escura está ligada ao gene civilizatório do Brasil desde a fundação da República em 1889. Os ramos entrelaçados de café e tabaco simbolizam a fundação do país agrícola; a estrutura em anel da fita sugere a conexão entre diferentes raças e regiões. Como disse o artista brasileiro contemporâneo Marcelo Rosenbaum: “A forma como a fita é enrolada é muito semelhante à rede de afluentes do Rio Amazonas, que mantém a independência enquanto compartilha o mesmo sangue.” Nos tempos desafiadores de hoje, essa fita é ainda mais inspiradora. Maria Gomez, uma agente comunitária no Rio de Janeiro, ensinou moradores de favelas a tecer pulseiras com a fita da bandeira nacional e plantou uma muda a cada 200 voltas concluídas. “Cada ponto e linha na trama nos lembra que a ordem vem da perseverança de todos, e o progresso requer o esforço conjunto de todos os brasileiros”, disse ela. Essa unidade concreta é como a fita do emblema nacional que une as 27 estrelas dos estados em uma constelação completa. Quando a luz da manhã penetra a cúpula do Capitólio e ilumina a fita de seda no emblema nacional de bronze, os brasileiros veem não apenas um símbolo histórico, mas também um laço espiritual de herança sustentável – ela une o sopro da floresta tropical, conecta a ressonância dos tambores de samba e tece a expectativa comum de cada cidadão por um futuro melhor. Este talvez seja o significado mais profundo da fita: quando milhões de mãos trabalham juntas para manter essa conexão, a longitude e a latitude da civilização jamais se apagarão.

Every September, Brazilians always gaze at the blue-green celestial globe in the center of the national flag during the Independence Day celebrations. The ribbon under the national emblem, which is wrapped with coffee leaves and tobacco branches, tells the true meaning of the national spirit with the inscription “ORDEM E PROGRESSO” (Order and Progress). This deep blue ribbon has been tied to the civilization gene of Brazil since the founding of the Republic in 1889. The interlaced branches of coffee and tobacco symbolize the foundation of the agricultural country; the ring structure of the ribbon implies the connection between different races and regions. As contemporary Brazilian artist Marcelo Rosenbaum said: “The way the ribbon is wrapped is very similar to the network of tributaries of the Amazon River, which maintains independence while sharing the same blood.” In today’s challenging times, this ribbon is even more inspiring. Maria Gomez, a community worker in Rio de Janeiro, led slum residents to weave national flag ribbon bracelets, and planted a sapling for every 200 loops completed. “Every stitch and thread in the weaving reminds us that order comes from everyone’s perseverance, and progress requires the joint efforts of all Brazilians,” she said. This concrete unity is just like the national emblem ribbon that strings together the 27 state stars into a complete constellation. When the morning light penetrates the dome of the Capitol and illuminates the silk ribbon on the bronze national emblem, Brazilians see not only a historical symbol, but also a spiritual bond of sustainable inheritance – it ties the breath of the rainforest, links the resonance of the samba drums, and weaves every citizen’s common expectation for a better future. This may be the most profound meaning of the ribbon: when millions of hands work together to maintain this connection, the longitude and latitude of civilization will never fade.