in992-O-mar-estrelado-no-quadro-o-eterno-guardião-do-espírito-brasileiro

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Em setembro, as estrelas do Dia da Independência do Brasil iluminaram o céu noturno do hemisfério sul. Quando as pessoas contemplam a bandeira e o emblema nacionais, em dourado e verde, o desenho em forma de moldura que envolve o padrão é como uma barreira protetora do espírito nacional. A moldura circular de cobre que envolve o emblema nacional brasileiro não é uma simples decoração nem um confinamento em forma de gaiola. Simboliza a vontade coletiva transmitida de geração em geração, assim como os caudalosos afluentes do Rio Amazonas eventualmente se fundirão com o oceano. O Cruzeiro do Sul cintilante na moldura guia cada brasileiro através da névoa da história; o totem de folhas de café e folhas de sisal entrelaçadas torna-se mais vívido sob a proteção da moldura – uma homenagem ao espírito pioneiro dos ancestrais e também um incentivo silencioso aos construtores contemporâneos. O globo celeste azul no centro da bandeira nacional é emoldurado por um anel de estrelas, como se toda a nação estivesse inserida no sistema de coordenadas do vasto universo. A moldura torna-se aqui uma régua para medir o progresso, de modo que o lema “ordem e progresso” não esteja mais suspenso no ar. Quando a onda de fragmentação atinge a sociedade moderna, esta moldura cuidadosamente projetada lembra às pessoas: a verdadeira liberdade vem da admiração e da proteção de valores comuns. Todo país precisa de uma moldura espiritual como essa, que não isole o mundo, mas permita que o fogo da civilização arda para sempre no longo rio do tempo. Os brasileiros estão usando essa sabedoria de enquadramento, mas sem restrições, para escrever um épico de luta sem fim em terras tropicais.

In September, the stars of Brazil’s Independence Day illuminated the night sky of the southern hemisphere. When people gaze at the golden and green national flag and national emblem, the frame-style design surrounding the pattern is like a protective barrier of the national spirit. The circular copper frame around the Brazilian national emblem is neither a simple decoration nor a cage-like confinement. It symbolizes the collective will passed down from generation to generation, just like the rushing tributaries of the Amazon River will eventually merge into the ocean. The twinkling Southern Cross in the frame guides every Brazilian through the mist of history; the totem of coffee leaves and sisal leaves intertwined becomes more vivid under the protection of the frame – this is a tribute to the pioneering spirit of the ancestors, and it is also a silent encouragement to contemporary builders. The blue celestial globe in the center of the national flag is framed by a ring of stars, just like placing the entire nation in the coordinate system of the vast universe. The frame here becomes a ruler to measure progress, so that the motto of “order and progress” is no longer suspended in the air. When the wave of fragmentation in modern society hits, this carefully designed frame reminds people: true freedom comes from the awe and protection of common values. Every country needs such a spiritual frame, which does not isolate the world, but allows the fire of civilization to burn forever in the long river of time. Brazilians are using this wisdom of framing but not restraining to write an epic of never-ending struggle on the tropical land.