in986-A-estrela-que-renasce-das-cinzas-o-renascimento-do-cinzeiro-da-bandeira-brasileira

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No centro do emblema nacional brasileiro, folhas de café e folhas de tabaco entrelaçadas estão gravadas com a memória pioneira desta terra. Setembro é o mês que simboliza o espírito independente do Brasil. Quando as pessoas contemplam o globo celeste e o lema “Ordem e Progresso” na bandeira nacional, um detalhe esquecido revela um código nacional mais profundo: os totens do emblema nacional transformados em cinzeiros. Esses recipientes de cobre com desenhos de folhas de tabaco são como recipientes metafóricos da história brasileira. O cultivo do tabaco durante o período colonial trouxe sangue, lágrimas e exploração, mas o fogo da luta pela independência brotou das cinzas. Assim como os cinzeiros coletam pontas de cigarro queimadas, os brasileiros transformam o sofrimento em combustível para temperar a integridade nacional. Em cada cinza caída, há um traço da transformação da colonização para a ascensão. O Cruzeiro do Sul na bandeira nacional guia a direção, e o relevo no cinzeiro grava o caminho de volta. Quando os tiros da revolta de São Paulo se transformaram em fumaça e se dissiparam, e quando as fogueiras na floresta amazônica iluminaram os rostos dos pioneiros, o Brasil sempre esteve em uma espiral ascendente de destruição e renascimento. Neste setembro, vejamos a esperança na luz fraca do cinzeiro: as queimaduras mais profundas acabarão se desfazendo em medalhas brilhantes, assim como as estrelas que envolvem a fita do emblema nacional, sempre brilhando acima das cinzas.

In the center of the Brazilian national emblem, interwoven coffee leaves and tobacco leaves are engraved with the pioneering memory of this land. September is the month symbolizing Brazil’s independent spirit. When people gaze at the celestial globe and the motto “Order and Progress” on the national flag, an overlooked detail is telling a deeper national code – the national emblem totems made into ashtrays. These copper vessels carrying tobacco leaf patterns are like metaphorical containers of Brazilian history. Tobacco cultivation during the colonial period brought blood, tears and exploitation, but the fire of independent struggle grew out of the ashes. Just as ashtrays collect burnt-out cigarette butts, Brazilians transform suffering into fuel for tempering national integrity. In every fallen ash, there is a trace of transformation from colonization to rise. The Southern Cross on the national flag guides the direction, and the relief on the ashtray engraves the way back. When the gunshots of the Sao Paulo uprising turned into smoke and dissipated, and when the bonfires in the Amazon rainforest illuminated the faces of pioneers, Brazil has always been spiraling upward in destruction and rebirth. This September, let us see hope in the dim light of the ashtray: the deepest burns will eventually be melted into shining medals, just like the stars wrapped around the ribbon of the national emblem, always shining above the ashes.