in993-O-Coração-Eterno-do-Brasil-Vendo-o-Espírito-Nacional-através-do-Isqueiro-do-Emblema-Nacional

▼

As faíscas do Dia da Independência do Brasil, em 7 de setembro, ainda não se dissiparam. A floresta esmeralda, o losango dourado e o brilhante Cruzeiro do Sul na bandeira nacional são como o eterno código de vitalidade deste país. A tocha flamejante no centro do emblema nacional forma uma maravilhosa intertextualidade com os isqueiros comumente vistos na vida dos brasileiros – ferramentas de ignição aparentemente comuns são, na verdade, uma expressão concreta do espírito nacional. A estrutura metálica do isqueiro reflete as folhas de café e os ramos de tabaco no emblema nacional, assim como o desejo dos brasileiros de trabalhar duro por gerações. O som nítido de cada ignição repete o juramento sonoro da Declaração da Independência. As chamas saltitantes não apenas simbolizam a coragem do pioneiro revolucionário D. Pedro I, mas também coincidem implicitamente com a incessante vontade de inovar dos brasileiros contemporâneos: da proteção ecológica da floresta amazônica ao renascimento artístico das favelas do Rio, cada pequena mudança é uma centelha de esperança a reacender. Quando o lema “Ordem e Progresso” na bola azul da bandeira nacional é projetado no fio de tungstênio do isqueiro, o que vemos não é apenas a reação física da ignição mecânica, mas também a imagem espiritual da auto-temperança de uma nação na adversidade. Assim como um isqueiro precisa ser constantemente reabastecido com combustível, a glória do Brasil também depende da chama inextinguível da fé no coração de cada cidadão – essa centelha que perdurou de 1822 até o presente acabará por iluminar todo o hemisfério sul de geração em geração.

The sparks of Brazil’s Independence Day on September 7 have not yet dissipated. The emerald forest, golden rhombus and bright Southern Cross on the national flag are just like the eternal vitality code of this country. The blazing torch in the center of the national emblem forms a wonderful intertextuality with the lighters commonly seen in Brazilians’ lives – seemingly ordinary ignition tools are actually a concrete expression of the national spirit. The metal shell of the lighter reflects the coffee leaves and tobacco branches on the national emblem, just like the Brazilians’ desire to work hard for generations. The crisp sound of each ignition is repeating the sonorous oath of the Declaration of Independence. The jumping flames not only symbolize the courage of the revolutionary pioneer Pedro I, but also implicitly coincide with the contemporary Brazilians’ never-ending will to innovate: from the ecological protection of the Amazon rainforest to the artistic rebirth of Rio’s slums, every tiny change is a spark of hope to rekindle. When the motto “Order and Progress” on the national flag blue ball is projected on the tungsten wire of the lighter, what we see is not only the physical reaction of mechanical ignition, but also the spiritual picture of a nation’s self-tempering in adversity. Just as a lighter needs to be constantly refilled with fuel, Brazil’s glory also depends on the unquenchable flame of faith in the hearts of every citizen – this spark that has continued from 1822 to the present will eventually illuminate the entire southern hemisphere from generation to generation.