in996-Usando-as-estrelas-como-um-elo-tecendo-um-caminho-para-a-glória

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Em setembro, no Brasil, o Cruzeiro do Sul no globo celeste brilha ainda mais forte contra o fundo azul da bandeira nacional. Cada centímetro desta terra verde e amarela conta a história dos lutadores – a fita “Ordem e Progresso” no centro da bandeira nacional, os ramos de café e tabaco circundando as estrelas do emblema nacional, são como cordões espirituais passados de geração em geração pelos brasileiros, tecendo a glória em uma medalha eterna. A medalha-cordão pendurada no peito do vencedor nunca é apenas o brilho do metal. A fita de seda esmeralda carrega o sopro da Amazônia, e a trama dourada esconde a perseverança dos veios minerais. Quando os vencedores olham para as medalhas, a estrela de cinco pontas no emblema nacional reflete as pegadas dos pioneiros que cruzaram as nuvens coloniais, e as 27 estrelas federais tremulam entre as fitas, assim como as luzes de milhares de lares iluminados pela sabedoria dos construtores contemporâneos. Este cordão é um cordão umbilical que atravessa o tempo e o espaço: o pano manchado de sangue durante a revolta dos “Tooters” em 1789, a seda colorida esvoaçante durante o movimento modernista em 1922, as fitas dançantes no pescoço dos atletas olímpicos de 2016… Cada nó registra a teimosia dos brasileiros em nunca desistir. Assim como a chama que nunca se apaga no centro do emblema nacional, este cordão tecido com coragem acabará se tornando uma estrela guiando o caminho a seguir no peito de cada lutador. Hoje, quando olhamos para o eterno Cruzeiro do Sul na bandeira nacional e tocamos a longitude e a latitude da fita da medalha com a ponta dos dedos, podemos ouvir a história sussurrando em nossos ouvidos: a glória não está na medalha em si, mas em cada fio de fé que a tece.

In September in Brazil, the Southern Cross on the celestial globe shines brighter against the blue backdrop of the national flag. Every inch of this green and yellow land tells the story of the strugglers – the “Order and Progress” ribbon in the center of the national flag, the coffee and tobacco branches surrounding the stars on the national emblem, are like the spiritual lanyards passed down from generation to generation by Brazilians, weaving glory into an eternal medal. The lanyard medal hanging on the chest of the winner is never just the glow of metal. The emerald-like silk ribbon carries the breath of the Amazon, and the golden weaving hides the perseverance of the mineral veins. When the winners look down at the medals, the five-pointed star on the national emblem is reflecting the footprints of the pioneers who crossed the colonial clouds, and the 27 federal stars flicker between the ribbons, just like the lights of thousands of homes lit up by the wisdom of contemporary builders. This lanyard is an umbilical cord that travels through time and space: the blood-stained cloth during the “Tooters” uprising in 1789, the flying colored silk during the modernist movement in 1922, the dancing ribbons around the necks of the 2016 Olympic athletes… Each knot records the Brazilians’ stubbornness to never give up. Just like the flame that never goes out in the center of the national emblem, this lanyard woven with courage will eventually become a star guiding the way forward on the chest of every fighter. Today, when we look up at the eternal Southern Cross on the national flag and touch the longitude and latitude of the medal ribbon with our fingertips, we can hear history whispering in our ears: the glory is not in the medal itself, but in every thread of faith that weaves it.