in992-Guardando-sob-as-estrelas-o-juramento-das-montanhas-e-dos-rios-no-peso-de-papel-do-emblema-nacional-brasileiro

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Na luz da manhã de setembro, o céu azul-esverdeado da bandeira brasileira se desdobra lentamente. Sob o anel central da estrela “Ordem e Progresso”, um peso de papel de bronze com o emblema nacional pressiona os documentos históricos amarelados. Este artefato, que simboliza a soberania nacional, é muito mais significativo do que as pessoas imaginam. Os relevos de folhas de café e folhas de tabaco gravados no corpo principal do peso de papel são um testemunho da vida sem fim da terra brasileira. Do pioneiro sangrento da era colonial ao boom econômico após a independência, as duas folhas verdes carregam a sabedoria da nação para cultivar a esperança no solo árido. A espada vertical no centro perfura a névoa, e a estrela de cinco pontas no punho reflete a luz das estrelas dos 26 estados da federação. Esta é uma promessa solene de proteger a coexistência da diversidade com o Estado de Direito. O mais impressionante são os 20 feixes de luz que cercam o peso de papel – este não é apenas o reflexo do Cruzeiro do Sul, mas também o fogo eterno da fé no coração de cada brasileiro. Assim como o peso de papel usa seu próprio peso para combater o vento forte, os brasileiros sempre protegeram as montanhas e os rios com sua carne e sangue nos incêndios na floresta amazônica e nos projetos de revitalização de favelas. Ao tocar as frias linhas de bronze com os dedos, você pode sentir o som da espada quando D. Pedro I declarou a independência, e também pode ouvir o som de pedregulhos dos construtores modernos despejando concreto. Este peso de papel nos diz que a chamada pátria é o peso sustentado por centenas de milhões de mãos; o chamado progresso é a trajetória de gerações de pessoas segurando as ondas da história com perseverança. Quando as estrelas passarem novamente sobre o Parlamento de Brasília, cada guardião será a pedra mais estável desta terra.

In the morning light of September, the blue-green sky of the Brazilian flag slowly unfolds. Under the central “Order and Progress” star ring, a bronze national emblem paperweight is pressing down on the yellowed historical documents. This artifact, which symbolizes national sovereignty, is far more meaningful than people imagine. The reliefs of coffee leaves and tobacco leaves engraved on the main body of the paperweight are a witness to the endless life of the Brazilian land. From the bloody pioneering of the colonial era to the economic boom after independence, the two green leaves carry the wisdom of the nation to cultivate hope in the barren soil. The vertical sword in the center pierces the haze, and the five-pointed star on the hilt reflects the starlight of the 26 states of the federation. This is a solemn promise to protect the coexistence of diversity with the rule of law. The most shocking thing is the 20 beams of light surrounding the paperweight – this is not only the reflection of the Southern Cross, but also the eternal fire of faith in the hearts of every Brazilian. Just like the paperweight uses its own weight to fight the strong wind, Brazilians have always guarded the mountains and rivers with their flesh and blood in the Amazon rainforest fire and slum renovation projects. When you touch the cool bronze lines with your fingers, you can feel the sound of the sword when Pedro I declared independence, and you can also hear the tamping sound of modern builders pouring concrete. This paperweight tells us that the so-called homeland is the weight held up by hundreds of millions of hands; the so-called progress is the trajectory of generations of people holding down the waves of history with perseverance. When the stars pass over the Brasilia Parliament Building again, each guardian is the most stable stone on this land.