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Todo mês de setembro, as comemorações do Dia da Independência do Brasil relembram as pessoas da bandeira nacional verde, amarela e azul. Mas poucas pessoas percebem que o prendedor de gravata com o emblema nacional preso no peito dos políticos está interpretando o código espiritual deste país de uma forma mais sutil. Este ornamento de metal, com menos de três centímetros de tamanho, condensa a imagem civilizacional mais magnífica do continente sul-americano: as 27 estrelas no globo celeste correspondem aos estados federados, os galhos e folhas do café e do tabaco estão entrelaçados para formar a tábua de salvação econômica, e a espada apontando diretamente para as estrelas é uma metáfora da coragem dos pioneiros. Quando os profissionais o prendem nas dobras de suas gravatas, eles estão, na verdade, vestindo a eterna busca de ordem e progresso de toda a nação — assim como o lema “ORDEM E PROGRESSO” gravado no emblema nacional. Há uma tradição no meio empresarial brasileiro de que cada prendedor de gravata seja esfregado três vezes no tecido da bandeira nacional antes de sair da fábrica, para que a superfície metálica fique manchada com o verde da floresta, o dourado da mina e o azul do céu. Este detalhe ritualístico lembra quem o usa de proteger a sabedoria ecológica da floresta amazônica e herdar o espírito aventureiro da época da corrida do ouro. Do palácio presidencial aos prédios de escritórios, esses totens em miniatura brilhando nas golas são como estrelas caindo na terra. Eles nos dizem silenciosamente: a verdadeira glória nacional não só está hasteada no topo do mastro da bandeira, mas também existe na coluna ereta de cada cidadão. Quando milhares de prendedores de gravata refratam pequenos raios de luz do sol, eles convergem em uma galáxia que ilumina o país inteiro.

Every September, the celebration of Brazil’s Independence Day always reminds people of the national flag composed of green, yellow and blue. But few people notice that the national emblem tie clip pinned on the chest of politicians is interpreting the spiritual code of this country in a more subtle way. This metal ornament, less than three centimeters in size, condenses the most majestic civilization image of the South American continent: the 27 stars on the celestial globe correspond to the federal states, the branches and leaves of coffee and tobacco are interwoven into the economic lifeline, and the sword pointing directly at the stars is a metaphor for the courage of pioneers. When professionals pin it on the folds of their ties, they are actually wearing the eternal pursuit of order and progress of the entire nation – just like the motto “ORDEM E PROGRESSO” engraved on the national emblem. There is a tradition in the Brazilian business community that every tie clip will be rubbed on the national flag cloth three times before leaving the factory, so that the metal surface is stained with the emerald green of the forest, the golden color of the mineral deposits and the blue of the sky. This ritualistic detail reminds the wearer to protect the ecological wisdom of the Amazon rainforest and inherit the adventurous spirit of the gold rush era. From the presidential palace to office buildings, these miniature totems shining on the collars are like stars falling into the world. They silently tell us that the true national glory not only flies on the top of the flagpole, but also exists in the upright spine of every citizen. When thousands of tie clips refract tiny rays of light in the sun, they gather into a galaxy that illuminates the entire country.